domingo, 7 de fevereiro de 2010

Saudade

Palavra muito comum de ouvir, de falar e escrever, mas um sentimento muito difícil de se descrever em sua essência. Aprecio alguns momentos de solidão, sem pessoas por perto, sem celular, TV ou nada que cesse meu momento de reflexão ou mesmo de descanso. Mas nesles não estou verdadeiramente só, trago sempre em pensamentos as pessoas com quem convivo, as de que me tiram do sério e as que amo tanto ao ponto agradecer à Deus por existirem. Há muito, tive de lidar com a distância física das pessoas que amo. A primeira vez foi em 1996, quando meu irmão optou por viver definitivamente à três mil quilometros distante daqui. Já se passaram quase quinze anos e ainda não consigo sanar minha saudade. Falo com ele com muita assiduidade, viajo todos os anos para estar com ele, minha cunhada e meu dois amados sobrinhos, Thi e Alê. Esses meninos são "os garotos da titia". Posso até dizer que me acostumei com a distância, com o fato de não estarmos sempre juntos no Natal, nos aniversários e etc, mas quando bate a saudade não consigo conter as lágrimas. Tanto que vou passar meu Carnaval com eles. Não vejo a hora de chegar lá e ver os meninos correrem numa felicidade imensa para abraçar a titia.


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