terça-feira, 27 de julho de 2010

Sobre desencontros.

Havia uma garota e um rapaz. Eles viveram bons momentos juntos, não o tempo suficiente para guardar muitas lembranças e ter o que lembrar tempos depois. Ele não estava muito bem certo do queria e atravessava momentos difíceis. Acreditando que ela não o entenderia, rompeu brusca e covardemente algo que um dia ele proprio chamou de namoro. O tempo passou e aquele hiato insistia sinalizando que faltou ser dito algo, alguma explicação. Tempos depois ele tenta um reencontro, se desculpou por e-mails sobre o que aconteceu e ela o perdoou, a final de contas haviam se passado muitos meses, ela, além de não guardar mágoa, apenas poucas lembranças do que pareceu sincero e bom, continuou com sua vida e até já havia namorado outro rapaz. Ele queria encontrá-la, falar-lhe pessoalmente “olhos nos olhos”, mas ela ponderou e achou melhor não ceder, não estava com ninguém, porém não se sentia a vontade em ir aquele encontro, muito menos pensar no que poderia resultar depois dele. Naquele período ela vivia momentos de resignificação de desencontros, histórias de amor mal-resolvidas e não iria se arriscar mais uma vez, estava cansada. Ele não insistiu e sumiu, ela seguiu em frente e mais uma vez aprendeu uma lição: quando realmente queremos algo fazemos todos os esforços para conseguirmos, não desistimos tão fácil se é algo tão especial.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi".

Meus quarenta anos estão bem próximos e não sinto de forma alguma o peso dessa idade. Acredito que o que mais contam são as experiências de vida, as histórias vividas, o que aprendi e como sobrevivi com os ganhos e as perdas ao longo do caminho. Acho o máximo quando vejo fazerem cara de susto quando digo que daqui um ano terei quarenta anos. Acredito que nem tanto pela aparência, mas pelo meu jeito de menina brincalhona. Arisco-me a dizer que sinto orgulho por ter a vida que tenho e o que conquistei desde que nasci: amigos, companheiros, amores para a vida toda. Quem não me conhece a fundo e me lê neste momento pode até achar que falando assim sou fútil e minha vida foi fácil, que nunca passei por barras pesadas, que não sei discernir entre me sentir triste e ter depressão por nunca ter passado por elas, que não perdi entes queridos e que não me decepcionei com amigos e morri de amor pelo menos umas quinhentas vezes. Muito pelo contrário, já passei por tudo isso e por isso mesmo considero-me uma pessoa comum, uma mulher dentre milhões espalhadas pelo planeta que sonham, planejam, se ariscam, se decepcionam, se partem ao meio e novamente se lançam em novos projetos. Como eu sempre digo: não há garantias de uma vida longa, saudável e lúcida, portanto vivo os meus anos da melhor forma que posso. Como diz o Rei: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”

Os chatos e minha falta de paciência.

No mundo existem diversos tipos de pessoas com temperamentos os mais variados possíveis. Hoje venho reclamar de um tipo bem particular de gente, dos egocêntricos, daqueles que acham que o mundo tem que curvar-se diante das suas necessidades. Não é difícil encontrá-las por aí, geralmente são pessoas difíceis de lidar tanto em ambientes familiares quanto no dia-a-dia do trabalho. Eu mesmo conheço várias pessoas assim, porém evito passar tempo de mais na companhia delas, para minha própria proteção, já que não vejo graça em tornar meu precioso tempo com gente intolerante. Arrepio-me ao ouvir comentários dessa natureza: “Eu sou assim, se quiserem minha companhia que me aturem!”; “Não adianta, não vou mudar!”, “Que se danem os outros, eu sou eu!”. Declaro meu asco e não perco meu precioso tempo com essas pessoas vis desta categoria, adultas ainda carregam o ideal de ser o centro das atenções e de não sentirem necessidade de agradar a ninguém a sua volta.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PENSANDO NO AGORA.

Neste momento penso que estar bem é estar satisfeita com minhas escolhas e pensar que o que não foi possível ver realizar-se foi devido a outros fatores: as pessoas, ao destino ou porque, no fundo mesmo, eu não soube como conduzi-las da maneira mais adequada. Vejo o saldo e ele é positivo.  

quinta-feira, 8 de julho de 2010

UMA PARADA MAIS QUE NECESSÁRIA.

Ainda cansada, mas muito feliz, estou de malas prontas para viajar.
Dei um tempo para o trabalho, cancelei compromissos, adiei encontros e resolvi que era chegada à hora de parar e pensar que vida é curta, com ela não temos garantias da nada.
Deixo por poucos dias meus amigos, pai, irmão e duas sobrinhas que me enchem de amor, alegria e orgulho. Todos eles sabem do meu bem-querer e me encorajam as idas e vindas que faço de tempos em tempos, eles vêem como chego mais leve e revigorada para a voltar a vida que gosto aqui.
Sei quando meu limiar de cansaço e desasossego chegam ao ponto de ter que optar por seguir em frente com esse corre-corre do meu mundinho ou dar um tempo para tratar de fazer coisas que gosto, estar com as pessoas que eu amo e moram muito distante de minha terra.
Isso não significa que não gosto do que faço para ganhar a vida e das pessoas com quem convido. Elas sabem do meu amor por todos. Minha alma inquieta não aguenta ficar muito tempo sem ver como estão amigos e familiares que moram a 3000 quilômetros de distância de mim. Sem contar que tenho dois sobrinhos, duas crianças lindas, que estão crescendo e eu acabo deixando de acompanhar muitas coisas. Como sei que o tempo não perdoa e nesse movimento eles crescem rápido de mais, não posso deixar de aproveitá-los e mimá-los antes que a titia aqui os faça pagar mico por seus excessos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Carta para ninguém.

O que tento fazer, mesmo que nem sempre seja a coisa mais acertada para minha vida e para os que me cercam, é pensar que a maioria das minhas escolhas valeram realmente a pena.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meu destino é incerto, mas o caminho tem uma direção, eu sigo em frente.

Sim, eu tento, eu insisto e não desisto de, a cada dia, encontrar motivos para me sentir bem e feliz. Analiso que investir constantemente no meu bem-estar não é tarefa simples, até por que para me sentir bem preciso perceber naqueles que me cercam o mesmo ímpeto para buscar o mesmo. Me inquieto se não vejo familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos sentindo-se derrotados pelas agruras que a vida impõe a qualquer ser humano. Acredito que vida é sinônimo de luta, luta por sobrevivência, conquistas e grandes aprendizados. Meu caminho nem sempre tem sido florido, animador e compensador. Sei que não tenho garantias se chegarei onde quero e se me sentirei satisfeita ao chegar. Algumas vezes, no decorrer do caminho sinto-me cansada, sozinha e pouco estimulada a seguir em frente com a cabeça erguida. Mas quando reflito sobre o momento e percebo que a cobrança é muito mais minha sobre meus esforços do que o que minha vida demanda, paro e respiro pausada e profundamente. Depois disso sinto-me aliviada e permitindo-me descansar por algum tempo à sombra de um lugar seguro ou um ombro amigo. Por isso, independente das pedras, das tempestades, do cansaço, eu sigo em frente.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Lista de prioridades:

Trabalhar sem esxageros, preferencialmente nos dias úteis.
Os fins de semana estão reservados para:
  • encontar amigos para qualquer coisa;
  • ler um bom livro em qualquer lugar;
  • bater bapo num café no fimal da tarde;
  • peruar em lojas de shoppings;
  • sair para comer masas ou sushis, de preferência;
  • escrever longos e-mail para amigos e amores que estão há milhares de quilometros de distância;
  • escarafuchar preciosidades em minhas livrarias prediletas;
  • dormir até tarde;
  • ficar a toa no final de tarde numa rede na varanda;
  • caminhar na Beira-mar;
  • tomar banho de mar ou de piscina "demoradamente";
  • ver o pôr-do-sol na praia;
  • assirtir a filmes em casa ou no cinema com pipoca, refri e em boa companhia;
  • sair para dançar, por que ninguémm de besta.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PARA TI.

Seria uma falácia dizer que sei de você, se já faz um tempo que não nos vemos. Nesses longos meses não conversamos como antes. Fizemos pouquíssimos contatos desde que decidi o que tinha que ser decidido, alguns poucos e-mails e dois ou três telefonemas absolutamente monossilábicos.

Não sei o que aconteceu, mas acredito que não foi nada tão grave que nos faça perder um da vida do outro. Acho que a vida da muitas voltas e nelas há momentos de recolhimento, o que não significam afastamento ou descuido de ambas as partes.

Posso dizer de minha parte que estou bem, tranqüila e ainda preservando em meu peito o mesmo sentimento de bem-querer por ti.

Perder nunca é fácil.

Estava pensando nas mudanças ocorridas recentemente em minha vida. Há exatamente seis meses me vi numa situação em que meus planos tiveram ser reformulados, tendo que manejar com muita segurança e mover com muito cuidado o leme do barquinho que conduzo sobre qualquer maré. Avalio que não perdi a cabeça, não me desesperei, mas sei o quanto foi difícil enfrentar mais uma derrota. Não larguei o leme e me afundei em pleno maremoto por que já passei por diversas tormentas e algumas bem mais avassaladoras. Acontece que quando ansiamos muito por grandes mudanças, as quais atribuímos as coisas mais acertadas para nossa vida naquele momento, que chegou o tempo de baixar as velas por um longo tempo, de respirar aliviada em terra firme simplesmente por estar pela primeira construindo tijolo a tijolo meu próprio castelo, mesmo que ele na realidade seja uma pequena casa com rede na varanda. Porém, minha “Pasárgada”, lugar apenas eu seria rainha.
Mais um sonho que não se concretizou, pensei. Agora é colocar a cabeça no devido lugar, manter os pés bem firmes no chão e respirar longa e profundamente até as águas acalmarem, as nuvens se dissiparem a ponto de ver novamente o norte.

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