sábado, 5 de junho de 2010

Ainda bem, são de quatro em quatro anos.


Além das eleições, um dos assuntos mais debatidos nas rodas de bate-papo é Copa do Mundo e, claro as especulações em torno da seleção brasileira. A copa está na boca do povo, nas vitrines das lojas e comerciais dos mais diversos mercados. Porém, não estou nem aí para ela e sim para os efeitos que o exagero e do prejuízo possa trazer para nós se permanecermos focados nela, sem nos dar conta nos acontecimentos sociais e políticos de interesse geral da nação.

Há anos que não me animo em torcer fervorosamente pelo time de meu país. Tenho orgulho do Brasil, de nossa cultura e de nosso povo, até torço po ela, mas não deixo de entorpecer ao ponto de meu dia inteiro paralisar por conta de 90 minutos de uma disputa de gols. Quando sou inquirida sobre meu desinteresse sobre a possibilidade da seleção disputar o hexa, existe sempre alguém apontando minha postura como radical. Analiso este assunto fazendo um paralelo com o Carnaval, tem muita gente que não gosta de Carnaval e opta por fazer outras coisas para se divertir na época em que o país para se divertir. As pessoas têm o direito escolher o que gostam de fazer e quando bem entendem. Gostar de futebol e Carnaval não necessariamente corresponde a quesitos necessários para se sentir um brasileiro que sabiamente pode se divertir de inúmeros modos sem deixar de lado suas responsabilidades.

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