segunda-feira, 22 de março de 2010

ENTRE AMIGAS.

Sem percebermos, de modo espontâneo, eu e cinco amigas começamos a marcar alguns encontros com o pseudônimo de “Chazinho”. Vale ressaltar que, nessas ocasiões, nunca consumimos a referida especiaria. Não nos faltavam motivos para estarmos reunidas: comemoração de algum acontecimento importante, retornos e despedidas de quem vive do outro lado do Atlântico, sempre encontro. Esse grupinho querido já se conhece há um tempinho considerável. Não revelo esse detalhe para não chocar o quanto somos e aparentamos jovens demais. Cada uma de nós tem suas singularidades, compromissos, ofícios, família, algumas são mães, umas a caminho de ser e outras com projetos de ter. Cada uma com seu modo único de ser, sua personalidade marcante defende seu ponto de vista sem pestanejar, sabendo que cada uma irá acolher e ouvir, mesmo concordando ou não. Arrisco-me a falar por todas, se pudéssemos nos encontraríamos mais vezes.

domingo, 21 de março de 2010

"Para Francisco" de Cristiana Guerra, uma leitura imperdível.

Hoje eu me emocionei com o livro “Para Francisco” de Cristiana Guerra, queria ler o que já havia visto em seu blog, mas livro sempre é mais gostoso. Ela criou um blog para que seu filho Francisco, que nasceu dois meses antes da súbita morte do pai, nunca o esquecesse. A escrita foi um forma que Cristiana encontrou paral lidar com a dor de perder Guilherme e a alegria do nascimento de seu filho. No livro, assim como no blog há fotos, cartas, e-mails e recordações onde Cristiana conta a seu filho Francisco passagens de sua história de amor, que não acabou com a morte de Guilherme, pois sua presença reverbera na vida deles.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Para quem curtiu os sons da década de 1990 (direto do túnel do tempo)

When in Rome foi um trio musical inglês, de gênero "new wave", originalmente formado pelos vocalistas Clive Farrington and Andrew Mann, e pelo tecladista Michael Floreale. Tornaram-se conhecidos em 1988 através da música "The Promise", que fez sucesso no Brasil em 1990. Veja se lembra.

THE PROMESE

If you need a friend,


don't look to a stranger,

You know in the end,

I'll always be there.



And when you're in doubt,

and when you're in danger,

Take a look all around,

and I'll be there.



I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (Ipromise)

I know they don't sound the way I planned them to be. (Ipromise)

But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,

I promise, I promise you I will.



When your day is through,

and so is your temper,

You know what to do,

I'm gonna always be there.



Sometimes if I shout,

it's not what's intended.

These words just come out,

with no gripe to bear.



I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)

I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)

But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,

I promise, I promise you...



I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. ( Ipromise)

I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)

And if I had to walk the world, I'd make you fall for me,

I promise, I promise you I will.



I gotta tell ya, I need to tell ya, I gotta tell ya, I gotta tellyaaaa ...



I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (Ipromise)

I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)

But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,

I promise, I promise you...



I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)

I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)

And if I had to walk the world, I'd make you fall for me,

I promise, I promise you I will ...

I will...

I will...

I will...




A LISTA.


Acredito que com tempo tornamo-nos mais seletivas e também intolerantes com algumas pessoas e situações, mas é evidente que isso não ocorre com todos. Vai depender de muita coisa: da educação que recebemos e de como absorvenmos nossas experiências ao longo da vida.

Comigo ocorreu o senguinte, percebi que fiquei mais seletiva nos quesitos: pessoas e situações. Às vezes, chego ao exagero e vou à tolerância zero sem perceber, principalmente se estiver "naqueles dias" (TPM) ou simplesmente porque sei até onde vai o meu limite. Não pensem que me transformei numa chata, "mulher mal-resolvida", uma intolerante sem causa. Pelo contrário, sou do tipo que não se engasga com qualquer mosquitinho, tiro de letra saídas para não enloquecer ou perder a calma nesses momento, com alguns artifícios, criados espontanemente com a vida, o tempo e minha análise. O que me proponho a dizer nestas linhas é revelar que se não gosto não consumo, não escuto, não invisto, não me dedico, simples assim. Às vezes certas situações são "impossíveis" de lidar e tornam-se “difíceis de mais” por não ter como escapar a elas.

Vou descrever realmente não "tolero" e faço de conta que não ouço, não vejo e não me implico. Ligo meu MP3 localizado na região frontal de meu encéfalo e pronto.

MINHA LISTA NEGRA:

• Mentira, vindo de onde vier;

• Indecisão (Cara, ou é ou não é!!!)

• Gente chata que reclama de tudo e de todos;

• Mau-caratismo;

• Falta de educação;

• Mulher vagabunda;

• Homem cafajeste;

• Perua sem classe ao estilo cearense;

• Fila (qualquer tipo);

• Insônia





Saudades.

Sinto muitas saudades: minha infância junto com meus amigos, primos e das bricadeiras que invetávamos, do sítio da tia Dolores e do que a turminha aprontava sempre; meus avôs que já se foram, do sorriso e do abraço sempre acolhedor deles; minha crença em Papai Noel e dos maravilhosos Natais passados na casa de minha querida e saudosa avó Cleta com a família toda reúnida; época de escola na infância e na adolescência, menos das enormes, desumanamente enfadonhas tarefas e dos momentos de avaliação, sempre tive certo "pavor" às provas; conversas com os amigos sobre os primeiros amores, de nossos passeios dia de sexta-feira na Praça Portugal, sábado no Iguatemi e domingo na "volta da Jurema" (hoje conhecida como Beira-Mar, em frente ao Granville); dos momentos do recreio, que serviam mais para conversar com os amigos e paquerar com os bonitinhos; das viagens com os meus ainda grandes amigos para Juazeiro, Crato, Jaguaribe, Cedro, Praia da Baleia, Icaraí, Paracurú; das saídas à noite ao Éden, Esquina do Sucesso, Sorveteria Kibon, Via Paris, Cais Bar, do imbatível sabor do "Pedacinho do céu" e da caipiroska que lá serviam; do La Tratoria, das massas, principalmente da lasagnha, .... Puxa são tantas as lembranças boas, alguns lugares permanecem, mas o ritual das pessoas não são os mesmos daquele tempo e algumas pessoas queridas não existem mais em minha vida, mas a saudade é frequente e me sinto bem ao relembrar desses momentos felizes. Afinal, fazem parte de minha história.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Luiz, sinto muito!

Hoje soube do falecimento de um conhecido da minha família, na verdade ele era um rapaz que havia trabalhado na casa de minha avó materna durante a juventude. O conheci quando ainda era criança e desde essa época soubera do drama que a bebida transformara sua vida. Os anos foram passando, perdi minha avó com a idade bastante avançada, mas o rapaz nunca perdera o vínculo com aquela casa e a alguns membros da família que ainda moravam nela. Ao longo desses trinta anos o rapaz nunca desaparecera por completo, vez por outra vinha à casa de minha avó, para fazer algum tipo de serviço doméstico em troca de dinheiro, em diversas ocasiões se oferecia por qualquer valor, só para não deixar a família sem ter o que comer naquele dia. Por conta do alcoolismo, nunca conseguiu permanecer em nenhum emprego, às vezes nem minha avó, que sempre fora muito paciente, o tolerava quando chegava trôpego e com fala embolada, sempre se desculpando por mais um atraso e negando ter bebido. Ele era casado e tinha filhos, a esposa era uma pessoa boa e batalhadora, mas cansada de viver com a doença do marido. Ela demorou muito até decidir abandoná-lo e sumir com os filhos, acredito que ela devia ter se perguntado milhões de vezes para si mesma, de como alguém tão terno para com ela e os filhos, mas ao mesmo tempo tão fraco diante de um vício que lhe sorvia a vida.


Hoje me falavam da morte do Luiz e meu dia se entristeceu. O vi pela ultima vez há uns dois meses, estava bêbado, para variar, mas pedindo pelo amor de Deus por um prato de comida.

Luiz, que Deus te receba de braços bem abertos!!!

terça-feira, 16 de março de 2010

Olha a paranóia??? Você é "normal"!!!

Vamos ser sinceros. Quem nunca sentiu a dor de uma perda, tal como se arrancassem abruptamente um pedaço essencial e necessário de sua vida? Ou esteve a beira da loucura, sentindo-se incapaz de seguir com a vida sem os planos de outrora? Ou se deparou pelo menos uma vez na vida com pensamentos negativos esmagadores que lhe fizeram paralizar? A gente não sente, mas estamos constantemente sendo bombardeados por valores que nos distanciam de nossa humanidade. A maioria de nós evita falar desses percalços, momentos infelizes, isso porque distorcemos o verdadeiro significado do que é felicidade, vendida pela mídia como constante, duradoura e estampada através de nossa imagem. Quando vamos assumir que somos humanos, que temos momentos de tristeza, depressão, que já passamos dias sem conseguir dormir por não conseguir superar a angústia e o medo? Temos o direito de exprimir nossos sentimentos sem vergonha do que os outros vão pensar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Para você, seu cabeçudo!

Não se precipite com decisões extremas e radicais, mas não esmoreça no meio do caminho. Tenha fé e esperança que as coisas vão seguindo seu curso natural, mas se acreditar que elas podem dar realmente certo. Não devaneie demasiadamente em seus achismos sem fundamentos, em suas certezas inabaláveis, o que passou não está mais no tempo presente e, por favor, não tire conclusões sobre alguém que mal  pôde conhecer. Você pode estar desperdiçando "anos dourados" com lembraças e feridas que ficaram para trás, feitas por pessoas que não conheci e nem pretendo, pelo simples fato de terem lhe trazido falsas esperanças e  sofrimneto em demasia. Acredite, o presente é vivo, é intenso, é o momento certo de agir, de arriscar-se em seus maiores sonhos. Cruzar os braços e deixar momento preciosos da sua vida nas mãos do destino, para o amanhã, pode ser tarde de mais, não sabemos ao certo se haverá futuro para você, para mim ou entre nós. Que tal nos deixarmos guiar pela confiança um no outro, assim podemos nos abrir ao diálogo, aquele que prometeu ser feito "olhos nos olhos", talvez, dessa forma, possamos saber se valerá a pena começarmos novemente do zero, aquela história que por motivos outros te impulsionaram a deixar em aberto o segundo parágrafo do primeiro capítulo. Não que eu estivesse gostando da narrativa, da introdução e do enrredo que havia ligado de certo modo os protagonistas repletos de coisas para compartilhar.
Para você com muito carinho,  meu sincero ponto de vista sobre o início de uma bela história que deve acontecer.

terça-feira, 9 de março de 2010

PEQUENAS DISTRAÇÕES.

Já entrei de uma vez dentro de uma carro desconhecido que estava parrado no sinal vermelho no cruzamento da Santos Dumont esquina com a Barbosa de Freitas na poltrona do passageiro, acreditando estar ao lado de meu carona. Na ocasião, era noite, aproveitei que o carro havia parado no local combinado e abri a porta muito rapidamente e entrei. Assim ocorreu: entrei, sentei e comprimetei de modo amigável, mas íntimo: "Tudo bem? Mas que trânsitito, vc demorou, em? Foi aí que nos olhamos e eu gritei feito uma louca: Minha nossa, quem é você?! Fiquei muito desconcertada, pedi mil desculpas ao rapaz e saí feito uma bala do carro. O "pobe réi" não fez reação nehuma, a não ser permanecer de olhos e a boca bastante arregalados com uma expressão que geralmente fazemos quando abordados por alguém em surto ou diante de um assalto. Aconteceu comigo, vcs podem acreditar nisso??

segunda-feira, 8 de março de 2010

Devaneios de uma sobrevivente.

A vida realmente não é como gostariamos que fosse, no entato, acredito que recalcamos esse fato a cada 24 horas, visto estarmos constantemente insistindo em seguir em frente com os mesmos objetivos, acreditando que o leme está sempre sobre o nosso controle. Mesmo após atravesar diversas tormentas e sobreviver a maremotos, passamos anos insistindo e acreditando que aquela rota planejada com tanta precisão e paixão correspondia ao caminho da realização de nossos maiores sonhos. Mas há momentos que nos fazem questionar se esses "ideais de vida" são realmente aqueles que irão nos proporcionar felicidade. Então eu pergunto: Por que não comigo??? Por que não posso acreditar que a mudança de rumo será o melhor a fezer, onde aceitar o que não era para ser é a melhor das descobertas. E a rota??? A vida é sinônimo de jornada. Coragem, marujo, siga de acordo com seu coração, porém atento aos sinais que a própria vida aponta.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Minha não tão terrível rotina.

Segunda-feira, começa a semana de trabalho, correria, faz isso, paga aquilo, uma tendência enorme para cair na mesmice. Mas eu não me entrego, acredito que criei um dispositivo para sair um pouco da rotina. Odeio rotina!!! Por isso, mesmo no corre-corre sempre encontro momentos para ler algo prazeroso, ouvir uma musiquinha no banho ou ao volante, tomar sorvete no final da tarde, café com amigos, cinema na última sessão, alugar um DVD de comédia, caminhar ouvindo U2 ou MOBY. Lembro-me dessas coisas pois quero me situar para onde estou indo com tanta pressa. A segunda não é tão diferente do domingo, pelo menos eu passei a acreditar nisso.

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