quinta-feira, 8 de julho de 2010

UMA PARADA MAIS QUE NECESSÁRIA.

Ainda cansada, mas muito feliz, estou de malas prontas para viajar.
Dei um tempo para o trabalho, cancelei compromissos, adiei encontros e resolvi que era chegada à hora de parar e pensar que vida é curta, com ela não temos garantias da nada.
Deixo por poucos dias meus amigos, pai, irmão e duas sobrinhas que me enchem de amor, alegria e orgulho. Todos eles sabem do meu bem-querer e me encorajam as idas e vindas que faço de tempos em tempos, eles vêem como chego mais leve e revigorada para a voltar a vida que gosto aqui.
Sei quando meu limiar de cansaço e desasossego chegam ao ponto de ter que optar por seguir em frente com esse corre-corre do meu mundinho ou dar um tempo para tratar de fazer coisas que gosto, estar com as pessoas que eu amo e moram muito distante de minha terra.
Isso não significa que não gosto do que faço para ganhar a vida e das pessoas com quem convido. Elas sabem do meu amor por todos. Minha alma inquieta não aguenta ficar muito tempo sem ver como estão amigos e familiares que moram a 3000 quilômetros de distância de mim. Sem contar que tenho dois sobrinhos, duas crianças lindas, que estão crescendo e eu acabo deixando de acompanhar muitas coisas. Como sei que o tempo não perdoa e nesse movimento eles crescem rápido de mais, não posso deixar de aproveitá-los e mimá-los antes que a titia aqui os faça pagar mico por seus excessos.

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