terça-feira, 27 de julho de 2010

Sobre desencontros.

Havia uma garota e um rapaz. Eles viveram bons momentos juntos, não o tempo suficiente para guardar muitas lembranças e ter o que lembrar tempos depois. Ele não estava muito bem certo do queria e atravessava momentos difíceis. Acreditando que ela não o entenderia, rompeu brusca e covardemente algo que um dia ele proprio chamou de namoro. O tempo passou e aquele hiato insistia sinalizando que faltou ser dito algo, alguma explicação. Tempos depois ele tenta um reencontro, se desculpou por e-mails sobre o que aconteceu e ela o perdoou, a final de contas haviam se passado muitos meses, ela, além de não guardar mágoa, apenas poucas lembranças do que pareceu sincero e bom, continuou com sua vida e até já havia namorado outro rapaz. Ele queria encontrá-la, falar-lhe pessoalmente “olhos nos olhos”, mas ela ponderou e achou melhor não ceder, não estava com ninguém, porém não se sentia a vontade em ir aquele encontro, muito menos pensar no que poderia resultar depois dele. Naquele período ela vivia momentos de resignificação de desencontros, histórias de amor mal-resolvidas e não iria se arriscar mais uma vez, estava cansada. Ele não insistiu e sumiu, ela seguiu em frente e mais uma vez aprendeu uma lição: quando realmente queremos algo fazemos todos os esforços para conseguirmos, não desistimos tão fácil se é algo tão especial.

Seguidores