segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi".

Meus quarenta anos estão bem próximos e não sinto de forma alguma o peso dessa idade. Acredito que o que mais contam são as experiências de vida, as histórias vividas, o que aprendi e como sobrevivi com os ganhos e as perdas ao longo do caminho. Acho o máximo quando vejo fazerem cara de susto quando digo que daqui um ano terei quarenta anos. Acredito que nem tanto pela aparência, mas pelo meu jeito de menina brincalhona. Arisco-me a dizer que sinto orgulho por ter a vida que tenho e o que conquistei desde que nasci: amigos, companheiros, amores para a vida toda. Quem não me conhece a fundo e me lê neste momento pode até achar que falando assim sou fútil e minha vida foi fácil, que nunca passei por barras pesadas, que não sei discernir entre me sentir triste e ter depressão por nunca ter passado por elas, que não perdi entes queridos e que não me decepcionei com amigos e morri de amor pelo menos umas quinhentas vezes. Muito pelo contrário, já passei por tudo isso e por isso mesmo considero-me uma pessoa comum, uma mulher dentre milhões espalhadas pelo planeta que sonham, planejam, se ariscam, se decepcionam, se partem ao meio e novamente se lançam em novos projetos. Como eu sempre digo: não há garantias de uma vida longa, saudável e lúcida, portanto vivo os meus anos da melhor forma que posso. Como diz o Rei: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”

Os chatos e minha falta de paciência.

No mundo existem diversos tipos de pessoas com temperamentos os mais variados possíveis. Hoje venho reclamar de um tipo bem particular de gente, dos egocêntricos, daqueles que acham que o mundo tem que curvar-se diante das suas necessidades. Não é difícil encontrá-las por aí, geralmente são pessoas difíceis de lidar tanto em ambientes familiares quanto no dia-a-dia do trabalho. Eu mesmo conheço várias pessoas assim, porém evito passar tempo de mais na companhia delas, para minha própria proteção, já que não vejo graça em tornar meu precioso tempo com gente intolerante. Arrepio-me ao ouvir comentários dessa natureza: “Eu sou assim, se quiserem minha companhia que me aturem!”; “Não adianta, não vou mudar!”, “Que se danem os outros, eu sou eu!”. Declaro meu asco e não perco meu precioso tempo com essas pessoas vis desta categoria, adultas ainda carregam o ideal de ser o centro das atenções e de não sentirem necessidade de agradar a ninguém a sua volta.

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