terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Saúde Mental: é a nova!!!

Trabalho com gente há bastanete tempo e meu foco sempre foi o "sujeito do incosnciente", aquele que habita por trás dos sintomas que tanto afetam a vida da pessoa de modo incomodo e dessestabilizante. Meu trabalho com gente tem se desenvolvido em diferentes áreas de atuação da Psicologia, além da clínica consultório, em projetos sociais, escolas especiais, hospital infantil e hospital mental. Minha formação e atuação são demandados pela psicologia, mas minha escuta e minha compreensão da constituição do sujeito e suas estruturas sempre são fundamentadas na Psicanálise de Freud e Lacan.
Nesses lugares em que atuei até hoje, aprendi muito com meus supervisores, colegas, mas principalmente e indiscutivelmente com meus pacientes.
Essa historinha toda é para contar que sempre penso bastante sobre a questão do trabalho com a Saúde Mental. A partir de Freud as coisas mudam de lugar (ou viram do avesso), nele descobrimos que essa tal de "saúde mental" é algo da instância do impossível para qualquer pessoa, pois a normalidade é ilusória, não existe.
Em aulas sobre Introdução à Psicanálise para alunos de Pós-Graduação em Educação e Psicopedagogia que vez por outra conduzo, vejo a perplexidade nos rostos de meus alunos ao me ouvirem pronunciar algumas noções básicas sobre a teoria do inconsciente e da sexualidade infantil.
Em 1919, Freud escreve sobre as contribuições que a Psicanálise poderia trazer aos cursos universitários, pricipalmente para a Medicina e a Psiquiatria, que segundo ele, necessitavam de um bom referencial psicológico sobre a dinâmica do funcionamneto psíquico, de modo que um clínico viesse indentificar o que é da ordem do orgânico e do psíquico. Na época, essas ideias não foram bem aceitas, o meio científico não conseguia digerir algo não explicável a nível consciente, do que não pode ser ferifiável pela razão. Noventa anos se passaram e contunuamos não querendo saber muito sobre o insconsciente, estamos sempre precionados culturalmente a procurar por sintomas, enquadrar a sintomatologia em doença e em eliminá-los por meio de remédios ou exclusão social, como ocorre em caso de surto psicótico. 

Seguidores