Sinto muitas saudades: minha infância junto com meus amigos, primos e das bricadeiras que invetávamos, do sítio da tia Dolores e do que a turminha aprontava sempre; meus avôs que já se foram, do sorriso e do abraço sempre acolhedor deles; minha crença em Papai Noel e dos maravilhosos Natais passados na casa de minha querida e saudosa avó Cleta com a família toda reúnida; época de escola na infância e na adolescência, menos das enormes, desumanamente enfadonhas tarefas e dos momentos de avaliação, sempre tive certo "pavor" às provas; conversas com os amigos sobre os primeiros amores, de nossos passeios dia de sexta-feira na Praça Portugal, sábado no Iguatemi e domingo na "volta da Jurema" (hoje conhecida como Beira-Mar, em frente ao Granville); dos momentos do recreio, que serviam mais para conversar com os amigos e paquerar com os bonitinhos; das viagens com os meus ainda grandes amigos para Juazeiro, Crato, Jaguaribe, Cedro, Praia da Baleia, Icaraí, Paracurú; das saídas à noite ao Éden, Esquina do Sucesso, Sorveteria Kibon, Via Paris, Cais Bar, do imbatível sabor do "Pedacinho do céu" e da caipiroska que lá serviam; do La Tratoria, das massas, principalmente da lasagnha, .... Puxa são tantas as lembranças boas, alguns lugares permanecem, mas o ritual das pessoas não são os mesmos daquele tempo e algumas pessoas queridas não existem mais em minha vida, mas a saudade é frequente e me sinto bem ao relembrar desses momentos felizes. Afinal, fazem parte de minha história.
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