Meus quarenta anos estão bem próximos e não sinto de forma alguma o peso dessa idade. Acredito que o que mais contam são as experiências de vida, as histórias vividas, o que aprendi e como sobrevivi com os ganhos e as perdas ao longo do caminho. Acho o máximo quando vejo fazerem cara de susto quando digo que daqui um ano terei quarenta anos. Acredito que nem tanto pela aparência, mas pelo meu jeito de menina brincalhona. Arisco-me a dizer que sinto orgulho por ter a vida que tenho e o que conquistei desde que nasci: amigos, companheiros, amores para a vida toda. Quem não me conhece a fundo e me lê neste momento pode até achar que falando assim sou fútil e minha vida foi fácil, que nunca passei por barras pesadas, que não sei discernir entre me sentir triste e ter depressão por nunca ter passado por elas, que não perdi entes queridos e que não me decepcionei com amigos e morri de amor pelo menos umas quinhentas vezes. Muito pelo contrário, já passei por tudo isso e por isso mesmo considero-me uma pessoa comum, uma mulher dentre milhões espalhadas pelo planeta que sonham, planejam, se ariscam, se decepcionam, se partem ao meio e novamente se lançam em novos projetos. Como eu sempre digo: não há garantias de uma vida longa, saudável e lúcida, portanto vivo os meus anos da melhor forma que posso. Como diz o Rei: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”
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