Assisti “Preciosa” com meus alunos neste fim de semana. Meu intuito era abrir uma discussão sobre os mais diversos aspectos da exclusão social e da violência, assim como também trazer para o campo da educação, meios de trabalhar com tais questões na escola, tanto no auxílio aos problemas como na prevenção dos mesmos. A turma é composta por educadores e a maioria deles trabalha com ensino infantil e fundamental da rede pública. O filme trouxe grande impacto para eles que o consideraram extremamente violento e realista. Minha surpresa foi ouvir a opinião deles sobre o destino de jovens como Preciosa. A maioria deles afirmou que nada podiam fazer diante de uma situação como aquela e que o futuro de Preciosa era a morte eminente. Eu sei e eles também que “aquela história” não era tão fantasiosa e distante da nossa. Mas afinal há muita coisa a se fazer enquanto educador. Sabemos também que na maioria desses casos, onde família se desestruturou, cabe o meio escolar poder fazer algo pela criança ou adolescente. Mas se o educador não encontra esperança em nenhum tipo de trabalho como enxergar um futuro decente e promissor para esses jovens?
Não neguei minha decepção, porém os estimulei a repensar sobre o papel que exercem na vida de uma criança e adolescente.
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