
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Recado às amigas e companheiras

quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Boa notícia
Uma ótima notícia chamou a atenção do mundo, as manchetes dos jornais não estampavam más notícias ou comentários enfadonhos sobre a disputa eleitoral nacional. Hoje, acordei com uma notícia que me deixou extremamente feliz, um acontecimento que, em meu ponto de vista, comoveu milhões de pessoas pelo mundo, principalmente àquelas que ainda preocupam-se com o bem-estar do próximo. Refiro-me ao resgate dos 33 mineiros chilenos que estavam soterrados a 622 metros de profundidade há 69 dias de sofrimento e apreensão. Essa tragédia mobilizou e uniu pessoas do mundo inteiro (familiares, amigos, técnicos, cientistas, governos e anônimos como eu) numa corrente de esperança e laboriosas técnicas para resgatá-los do subsolo com vida. São esses acontecimentos que nos fazem acreditar que a humanidade está doente, mas tem possibilidades de se curar do egocentrismo e da ignorância de que existem diferenças intransponíveis entre nós.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Intolerância minha
A vida é mesmo uma grande aventura, uma caixa de surpresas (estilo Pandora), um caminho a se trilhar com alguns mapas na cabeça, uma bússola (por vezes desnorteada) na cabeça e no coração, porém sem garantias de chegarmos aos lugares que imaginamos serem certos. Alguns entregam a vida e suas inúmeras escolhas ao destino ou a Deus, acreditando que deste modo, possa estar assegurado um futuro repleto de bem aventuranças. Contudo, agindo assim se eximem da imensa responsabilidade por viver em sociedade. Não moramos numa ilha e não somos auto-suficientes, precisamos das pessoas e elas de nosso trabalho, apoio, respeito, solidariedade, amizade e amor. Infelizmente, mais e mais surgem a nossa frente indivíduos sem essa consciência, individualistas e egocêntricos que atropelam cada vez mais o espaço dos outros como um direito de fato. Como eu os denomino? Os reconheço como: pobres coitados ou seres insignificantes. Deles, quero anonimato e uma longa distância. Mas como sei que manter distância por muito tempo é impossível, melhor é sumir vez em quando.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Alice pode estar ao lado.
Finalmente concluí a leitura do livro autobiográfico de “Hoje sou Alice: Nove personalidades, uma mente torturada” de Alice Jamieson. Digo finalmente por que eu resisti em terminá-lo e explico o motivo. O livro é fantástico, muito bem escrito, mas traz consigo temas muito difíceis de serem digeridos, tais como: abuso sexual e doença mental. Esses temas não estão distantes de minha experiência profissional. Quem me conhece sabe disso. Mas não perdi a sensibilidade inerente ao ser humano diante de atrocidades. Por isso recomendo a sua leitura, principalmente para aqueles que lidam constantemente com o sofrimento psíquico de outrem por ofício. E lembrem-se: existem milhões de pessoas que passam por histórias semelhantes, contudo nunca conseguem resignificá-las por não serem devidamente ouvidas em seus sofrimentos.
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